O BJCP (Beer Judge
Certification Program) define as diretrizes de estilo para cerveja.
Nesse guia podemos encontrar todos os estilos conhecidos até hoje, analisando a
cerveja sob todos os aspectos: cor, aroma, sabor, corpo, densidade, teor
alcoólico e muito mais.
Sweet
Stout
Stout Doce
Aroma: Aroma de cereais suavemente
tostados, algumas vezes com notas de café e/ou chocolate. A impressão de um
dulçor cremoso frequentemente está presente. O frutado pode ser de baixo a
moderadamente alto. Diacetil de baixo a nenhum. Aroma de lúpulo de baixo a nenhum.
Aparência: Coloração de marrom muito escuro a
preto. Pode ser opaca (caso contrário deve ser límpida). Colarinho de bege a
marrom, de caráter cremoso.
Sabor: Assim como na Dry Stout, cereais e
maltes de torra escura dominam o sabor e proporcionam sabor de café e/ou
chocolate. O amargor de lúpulo é moderado (mais baixo do que na Dry Stout). O
dulçor, que varia de médio a alto (frequentemente devido à adição de lactose),
proporciona um contraponto ao caráter torrado e amargor do lúpulo, e permanece
até o final. Ésteres frutados variando de baixos a moderados. Diacetil de baixo
a nenhum. O equilíbrio entre cereais/maltes escuros e o dulçor pode variar de
razoavelmente doce a moderadamente seco e um pouco torrado.
Sensação
de Boca: Corpo de
médio-cheio a muito cheio e cremoso. Carbonatação de baixa a moderada. Presença
de alto dulçor residual proveniente de açúcares não fermentados, que aumenta a
sensação de completude na boca.
Impressão
Geral: Ale muito
escura, doce, muito encorpada e levemente torrada. Frequentemente apresenta
sabor de café expresso adoçado.
História: Um estilo inglês de Stout.
Historicamente conhecida como “Milk” ou “Cream Stout”, legalmente essa
designação não é mais permitida na Inglaterra (embora seja aceita em outros
lugares). O nome “Milk” vem do uso da lactose (açúcar do leite) como adoçante.
Comentários: Na Inglaterra as densidades são
baixas, porém mais altas para as cervejas produzidas para exportação e
norte-americanas. Existem variáveis abertas a interpretação, como o nível de
dulçor residual, intensidade do caráter torrado e equilíbrio entre ambos.
Ingredientes: O dulçor na maioria das Sweet Stouts
provém do nível de amargor mais baixo do que da Dry Stout e de uma maior
porcentagem de dextrinas não fermentáveis. Lactose, um açúcar não fermentável,
é frequentemente usada para adicionar dulçor residual. Base de malte pale,
podendo-se usar cevada torrada, malte Black, malte chocolate, malte cristal e
adjuntos como milho e melado. Água com alto teor de carbonatos é comum.
Estatísticas: OG: 1,044 – 1,060
IBUs:
20 – 40 FG: 1,012 – 1,024
SRM:
30 – 40 ABV: 4 – 6%
OG –
Original Gravity: Densidade Original. Medida da densidade do
mostoantes da fermentação, que varia com a quantidade de açúcares em solução.
IBU
– International Bittering Units: Unidades Internacionais de
Amargor. Escala referente ao amargor do lúpulo.
FG –
Final Gravity: Densidade Final. Medida da densidade do mosto
fermentado. A relação entra a OG e a FG ajuda a estimar o teor alcoólico da
cerveja final.
SRM
– Standard Reference Method: Método Padrão de Referência,
relativo à cor da cerveja, sendo valores mais baixos para cores mais claras e
valores mais altos para cores mais escuras.
ABV
– Alcohol by Volume: Volume de álcool por volume total de líquido
(álc./vol.). Expressa o teor alcoólico.
CERVEJAS
NACIONAIS:
·
Basement
Sweet Stout
·
Burgman
Sweet Stout
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